segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Primeiro Filme escrito - "A Trajetória de uma Vida"

SEGUNDA PARTE

Era Sábado e tinha uma festa na casa da Soraia, achou que era aniversário de sua irmã e eu estava numa casa bem na frente da dela olhando a movimentação, e percebi que o nego u8m cachorro grande preto que era de um vizinho o Hector, o bicho passava na minha frente da forma mais tranqüila ia e voltava e numa dessas idas e voltas decidi fazer um carinho ao cachorro e foi quando ele me avanço0 e me mordeu bem no rosto e me arrastou uns metros de onde eu estava o pessoal da festa percebeu o fato e saiu na minha defesa, fui lavado ao Pronto Socorro com varias mordeduras também na mão. Naquele dia meu pai estava de plantão numa viatura, e passo por casa para ver se tudo estava em ordem como ele sempre fazia foi quando ele me viu com todos esses gases no rosto e a minha mãe contou o do acontecido comigo, ai que o bicho pegou, meu pai foi tirar uma satisfação com o dono do cão bateu a porta e saiu o dono, ele alegava que o cão tinha fugido, e meu pai diz que agora não ia a fugir mais e que ele ia a dar um jeito nisso invadiu a casa do Heitor e quando viu o cão deu-lhe um tiro com, o revolver que ele carregava para o serviço, naquela noite deu maior rolo no bairro.
 O fato de eu estar cheio de faixas não me impedia de continuar mais arteiro ainda, só tinha um problema que as meninas do bairro não queriam me cumprimentar com um beijo com sempre se fazia de medo que eu passa-se a raiva, ate elas entenderem passo muito tempo e não foi fácil.
Acabaram as ferias de meio do ano e voltamos ao colégio eu estudava num colégio de filhos de policiais e tínhamos um uniforme militar: calça e blazer azul marinho, camisa branca e gravata preta além das parafernálias de botões dourados e insígnias, foi um o encontro coma turma do colégio, tinha o professor Flores, ele tinha um jegue que sempre amarrava o mesmo por traz do colégio mais o homem era ruim mesmo para ganhar nota com ele jamais, um dia decidimos com meu colega Luis Ferro de roubar o jegue do professor Flores, ai eu sai na frente como sempre, pegue o jegue e sai correndo nele pendurado no pescoço e quase caindo por que não sabia montar o desgraçado, logo ele parou , desci e amarrei o danado quase u8mas dez quarteirões da escola. Voltei ao colégio e fiz como se nada tivesse acontecido, já na hora da saída quando o professor deu falta de seu bicho mimado ficou louco, procurou por todos lados e não achava, El o encontrou dois dias depois do desaparecimento, uma semana depois descobriu que eu tinha pego o jegue e por causa de uma testemunha, um padeiro aviso que um menino com uniforme azul tinha deixado o animal amarado, deu mais ou menos a descrição e imaginem o professor  a quem culpou? Lógico que a mim, tudo era eu, naquela época me surro com uma ripa grossa e pobre de mim se eu conta-se a meu pai apanhava de novo, antigamente era assim mesmo, foi quando decidi de fazer artes,é agora que vou parar, uma porque as minhas notas estavam muito baixas e o fim de anos estava perto e teria que tomar ações imediatas claro que estudar era a última opção, tinha que descobrir  a forma mais radical que era a famosa cola, só que teria um inconveniente os professores não eram tão bobos assim os caras eram raposas velhas, pensando uma forma de colar sem ser percebido não era tarefa fácil, uma semana depois um amigo que fazia um curso técnico me mostrou um trabalho dele numa folha chamada folha invisível muito usada por arquitetos a e engenheiros era uma fola de plástico fosca sem brilho que se usava com tinta nanquim, e foi nesse exato memento que se me ascendeu a idéia de usar esse matérias para a cola nas seguintes provas do colégio. Um dia anterior a prova eu preparava exaustivamente a prova, alias a cola a ser usada, testava o brilho perante a luz que esse seria meu problema, no dia seguinte o da prova tava meio nervoso, o professor da matéria nos passo a prova já na mesma hora coloquei a folha invisível com a cola escrita, e se deu inicio a prova, tínhamos cinqüenta minutos para resolver as perguntas, o professor passava péla minha carteira e nada de perceber da cola o único que ele via era muitas escritas que ele acreditava fossem feitas ai na hora o plástico fosco não dava brilho que o fazia invisível, imaginem quem acabou primeiro a prova, e a segunda nota mais alta foi a minha, o professor na desconfiança uns dias mais tarde me chamou e me perguntou : Rapaz você colou?, Eu falei que, que isso professor estudei a noite toda, o senhor viu que escrevi a prova todas na sua frente, e foi assim que passaram os anos e as matérias que para mim eram dificultosas eu as colava com meu novo método de cola, olha pode ser ate parecer safadeza mais que evolui a cola, evolui! No último ano da escola dia da clausura do ano escolar três professores me chamaram e me disseram que me felicitavam pelo fato de concluir meus estudos no segundo grau mais eles não acreditavam que eu tivesse concluído de forma correta, como não existia nenhuma prova e sim especulações, eu falei da injustiça contra mim, um deles me falou que não me acusavam de nada e sim que queriam saber como que eu tirava altas notas nas provas, que eu estava encaminhado para a faculdade e não tinha de que me preocupar. Foi ai que me decidi contar a nova tecnologia, os professores ficaram atônitos e disseram que não tinham nada contra, que a partir desse diaiam a ter mais cuidado com os que ainda faltam concluir o colégio, recebi alguns conselhos para meu ingresso a universidade e ficamos muito amigos.
Já no bairro todos os que tinham concluído o colégio celebrávamos o fato e os que reprovaram ficavam na tristeza alguns amigos me falavam de como eu tinha passado com notas altas eu falava que não era como eles me achavam.
Nessa época estavam de moda os cabelos cumpridos, calças bem largas e sapatos com plataforma para homens, todos os rapazes da minha idade eram cabeludos e eu não era diferente, tinha filme de Rock Woodstock todo mundo falava disso, da guerra do Vietnam, dos governos militares, do toque de saída, enfrentamentos de militares contra o povo, era uma confusão traz outra, a juventude se revoltava contra tudo e suas vestes totalmente diferentes em relação ao estabelecido pela sociedade da época com toda essa moda veio o uso de uma erva estranha de nome maconha era a novidade entre os jovens, na turma apareceu um rapaz de outro bairro de classe media, oferecendo entra em outro mundo fumando essa tal de maconha, fomos à casa do rapaz para provar essa erva daninha, experimentamos
Dos cinco amigos mais o rapaz que nos convidou e fomos a fumar, minha nossa peguei baita de uma dor de cabeça assim como mais dois amigos ficaram igual a mim, os outros davam risadas e nos perguntávamos por que eles não tinham nossas dores, bom! Nunca mais, essa foi a primeira e última vez que provamos a maconha e partimos ao consumo da adorada cervejinha que não incomodava tanto assim.
Fomos crescendo e percebendo que já não colava mais nosso estilo de vida, aqueles cabelos longos que mais pareciam depósitos de piolhos,  nos juntamos os quatro amigos e decidimos mudar o visual cortar os cabelos e usar roupas mais comportadas, assim também como pensar em fazer uma faculdade.
Lembro-me que meus pais ficaram estranhados com as mudanças acontecidas, virar rapazes comportados e ainda querendo fazer faculdade era quase impossível  tínhamos um grande problema em nos prepara para faculdade se ter dinheiro mesmo nos, nos reunindo precisávamos de uma assessoria, e a solução foi o Manhuco namorar uma professora da faculdade que era solteirona e gostava de rapazes novos e dessa forma  a vovô nos dava aulas gratuitas aos quatro, claro que depois nos pagamos em moeda carinhosa, foram dez messes de preparação e ter que aturar a velha, Prontos para a prova do vestibular que dito seja de passo era muito concorrido duas provas em dois domingos, e decidimos os sábados antes da prova tomávamos aquele porre pra ir de amanhecida e travados as provas do vestibular para assim acalmar os nervos uma ressaca do caralho e curioso que a gente não lembrava nada do dia anterior e sim dos dias antes, foi de arrepiar os pentelhos, mais uma semana após saiam os resultados, imaginem a tensão em que estávamos para saber o resultado. Chego o dia X fomos a universidade a ver os resultados veio a decepção os quatro tínhamos passado o vestibular já pensou voltar a aulas, nada ficamos muito felizes Manhuco passo em Arquitetura, o Carlos passo em Administração, o Walter passo em Direito, eu passei em Engenharia Civil, imagina quando o bairro todo descobriu a nossa proeza,era impossível de acreditar aqueles imprestáveis que toda vida incomodaram, aprontaram tinham, conseguido entrar na universidade, ainda numa nacional que são tão disputadas a vizinhança inventava cada coisa que tínhamos pagado para entrar se ouvia qualquer e todos os tipos de comentários que se possam imaginar, uma também porque muitas dessas vizinhas que nos criticavam tinham filhos e filhas que fizeram o vestibular e não foram aprovados ai a dor delas era grande demais.
No meu casso foi um pouco sofrido estudara faculdade, uma porque engenharia civil é uma profissão muito cara (a faculdade era gratuita), mais na época os livros eram muito caros e os equipamentos nem falar não se tinha computadores eles existiam só em filmes americanos e no pentágono! A gente usava canetas Nanquins e eram muito caros fora outros equipamentos, foi ai que negociei com o Reitor da universidade para eu ganhar os equipamentos e os livros (Edição universitária), a troca de eu lavar os banheiros do bloco de Engenharia da cidade universitária a edição universitária eram livros, quase parecido a uma apostilha de material muito inferior aos originais mais com o mesmo conteúdo e foi assim que eu consegui levar meu curso, já tinha saído de casa e mora num apartamento  da cidade universitária que dividia com outro colega. Um pouco que me distancie de meu amigo do bairro mais sempre nos falávamos, Carlos foi a morar num condomínio de edifícios o Manhuco foi a outro bairro bem  de classe alta só ficou eu e Walter, eu me dedicava a meu curso e os fins de semana voltava ao bairro a visitar a família era domingo de verão um calor de rachar, e o Manhuco apareceu para me visitar e me convidar a ir a casa de um filinho de papai amigo dele do novo bairro que ele foi morar, era para ir a um balneário ao sul da cidade, eu queria ir mais explique que tinha uma prova na segunda feira e que não poderia ir, ele ficou meio triste porque nos éramos como irmãos, conversamos um pouco e depois nos despedimos e combinamos nos encontrar na semana seguinte. Continue a minha rotina e foi uma terça feira, que me a minha mãe me ligou de urgência e cidade universitária para que fosse a casa, fiquei tão preocupado pela mensagem e quando cheguei estava a Patti irmã do meu amigo Manhuco, a me comunico  sobre o domingo que o Manhuco foi a casa de praia de um vizinho deles e era pra voltar na terça feira mais havia acontecido  um acidente gravíssimo com Manhuco me dizendo que ele entrou no Mar que estava muito agitado e depois ter sumido dentro das ondas enormes aquele,e ela veio a me levara casa dela que sua queria me ver e me comunicar esse fato pela grande amizade que eu tinha com ele, fui a casa me encontrei com sua mãe totalmente inconsolável me dizendo que se ele me tive-se ouvido jamais houve-se acontecido nada. Realizaram-se as buscas durante quinze dias e jamais foi encontrado o corpo e isso é a parte mais difícil da família quando não aparece o corpo do ente querido, eu fiquei chocado de ter perdido um amigo que virou um irmão para mim...

Meus caros por hoje é isso, na próxima terça feira nos encontramos de novo onde você terá a continuação da nossa historia, compartilhe com seus amigos, colegas e familiares, vou esperar vocês nesta mesma data e neste mesmo Blog.
Até a próxima
Geem.


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